Coração de Jesus - MG
Fato inusitado está acontecendo na sede do município de Coração de
Jesus-MG. Há mais de quarenta anos, uma praça localizada na Avenida Montes
Claros, em frente ao número 1095, onde funciona a Auto Escola Coração de Jesus, existe um comércio legalizado. De repetente, a proprietária Elenice Maria de
Jesus Santos resolve melhorar o local e inicia uma obra para melhor atender o público,
principalmente, o turista que tem poucas, ou quase nenhuma, opção de lazer.
Será um local que todos poderão curtir um final de tarde, entrando pela noite, ouvindo musicas e aquele bate-papo entre amigos. A culinária mineira não será
esquecida. Mais, eis que de repente, começam surgir os boatos de que a senhora
Elenice estava dando uma de "Sem Terra" e invadindo local publico.
Ora, como invadir local público se a obra está autorizada pela Prefeitura Municipal,
através de um documento de Contrato de Comodato, e pelo exigente CREA! A permissão inicial foi concedida pela prefeitura.
O jornalista Levi Lafetá, Diretor-Presidente deste Jornal online
Tribuna Mineira, que mora em frente à barraca, já que não existe emissora de rádio na cidade e nem a Inter-TV
de Montes Claros-MG continua distante das verdades corjesuenses,resolveu ir ao
encontro da senhora Elenice para saber as razões das criticas à sua
obra e que até um abaixo assinado foi apresentado aos moradores, pela senhora
Amélia Prates, esposa do advogado, Assessor Jurídico da Câmara
Municipal, conhecido pelo apelido de Tim-Tim, irmão da senhora Nair,esposa do senhor Junior Leal, Titular do
Cartório de Registro de Imóveis.
A senhora Elenice foi bastante objetiva, ao declarar:
”O local, que chamam de barraca, funciona há mais de quarenta
anos”. Uma das primeiras pessoas a usar o local foi à senhora Imaculada filha
do senhor Aurélio do Posto. Inclusive ela esteve aqui comigo e disse que,
também, tinha um projeto audacioso, que ocuparia muito mais espaço do que o
meu. Que o espaço recebeu do antigo comerciante no local de nome José que,
parece, já faleceu. O que me levou a legalizar uma planta e construir foi que a
construção estava caindo e, por quatro vezes, fui assaltada pela facilidade de
forçar as chapas de latas e adentrar ao recinto. Continuou, a senhora Elenice.
No local, sempre ajudo aquelas pessoas de fora da cidade servindo, de graça,
água gelada. E como não existe banheiro público eu, sempre, cedi o meu para
todas as idades, principalmente, os da terceira idade. Pensem, quantas centenas
de pessoas ficam horas e horas, por semana, na fila da loteria e eu as atendo
com o maior carinho. Em outra cidade, com certeza, cobrariam para usar o banheiro e venderiam a água.
Fui acusada de vender drogas e que o meu banheiro servia como motel. Já recolhi
provas suficientes para acionar na justiça quem falou e continua falando. Não
estou sozinha. Como podem falar essas coisas se o meu horário de fechar não
passava das 20h30min horas! Em frente tem a Padaria do Márcio, com gente
entrando e saindo, que sempre está sentado na sua porta ou mesmo no banco
vizinho ao meu local de trabalho. Qual foi o dia que a Polícia Militar me abordou? Que
apresentem um só BO. Diferente da senhora Amélia Prates rodou a cidade com um abaixo
assinado, eu não precisei sair do meu trabalho porque as pessoas vieram me dar
o apoio e assinaram.O que leva uma pessoa a agir como a senhora Amélia Prates! Tenho apoio de pessoas que acompanham a minha vida e sabem que
sou de família humilde, mas, honesta. Não tenho tempo de estar preocupando com
o sucesso dos outros. Ao final, tenho certeza de que irei continuar no mesmo
local recebendo os corjesuenses e turistas e, também, para continuar
ajudando a minha família. Mas, que interesse tem essa senhora Amélia Prates em
querer me tirar os meus direitos conseguidos através de meios legais? Se ela
tem alguma bronca com o prefeito que vá em cima dele que foi muito amigo e
humano ao assinar um Contrato de Comodato em 2014 que tem como uma das
testemunhas o senhor Reinaldo Cardoso Gomes proprietário do Posto Triângulo.
Não é justo iniciar um movimento e ficar pelas redes sociais falando do que não
existe. Já fomos à presença da Promotora de Justiça Doutora Thalita Célia
Nascimento Toledo e apresentamos uma farta documentação. Estou aguardando o que a
Doutora Promotora tem a dizer. Mas, não recuarei um milímetro em defesa dos
meus direitos adquiridos pelos caminhos legais. Finalizou a senhora Elenice: está bem claro no Contrato de Comodato. Estarei usando o local por dez anos,depois a benfeitoria passa a pertencer ao município e,a partir de 2024, pagarei um aluguel como é feito na
Rodoviária”.
Depois da entrevista, foi nos dado o direito, com exclusividade,
de tirar cópias de todos os documentos que foram analisados pelo Jurídico da
Tribuna Mineira que entendeu ser, mais do que necessário, levar ao conhecimento
da população o que continua acontecendo. Aqui mostramos as verdades e estaremos
acompanhando este caso até o final e, se necessário, for dar toda a assistência
necessária para que os documentos legais sejam respeitados.
Centenas de pessoas,também, estão a favor da obra e reconhecem como legais os documentos acima,principalmente, os da prefeitura e do CREA. Eis algumas pessoas que apoiam a senhora Elenice.