sábado, 22 de outubro de 2016

DISCRIMINAÇÃO ou É PROIBIDO CRESCER!






Coração de Jesus - MG
Fato inusitado está acontecendo na sede do município de Coração de Jesus-MG. Há mais de quarenta anos, uma praça localizada na Avenida Montes Claros, em frente ao número 1095, onde funciona a Auto Escola Coração de Jesus, existe um comércio legalizado. De repetente, a proprietária Elenice Maria de Jesus Santos resolve melhorar o local e inicia uma obra para melhor atender o público, principalmente, o turista que tem poucas, ou quase nenhuma, opção de lazer. Será um local que todos poderão curtir um final de tarde, entrando pela noite, ouvindo musicas e aquele bate-papo entre amigos. A culinária mineira não será esquecida. Mais, eis que de repente, começam surgir os boatos de que a senhora Elenice estava dando uma de "Sem Terra" e invadindo local publico. Ora, como invadir local público se a obra está autorizada pela Prefeitura Municipal, através de um documento de Contrato de Comodato, e pelo exigente CREA! A permissão inicial foi concedida pela prefeitura. 
                                                                                                   
O jornalista Levi Lafetá, Diretor-Presidente deste Jornal online Tribuna Mineira, que mora em frente à barraca, já que não existe emissora de rádio na cidade e nem a Inter-TV de Montes Claros-MG continua distante das verdades corjesuenses,resolveu ir ao encontro da senhora Elenice para saber as razões das criticas à sua obra e que até um abaixo assinado foi apresentado aos moradores, pela senhora Amélia Prates, esposa do advogado, Assessor Jurídico da Câmara Municipal, conhecido pelo apelido de Tim-Tim, irmão da senhora Nair,esposa do senhor Junior Leal, Titular do Cartório de Registro de Imóveis.  

A senhora Elenice foi bastante objetiva, ao declarar:

 ”O local, que chamam de barraca, funciona há mais de quarenta anos”. Uma das primeiras pessoas a usar o local foi à senhora Imaculada filha do senhor Aurélio do Posto. Inclusive ela esteve aqui comigo e disse que, também, tinha um projeto audacioso, que ocuparia muito mais espaço do que o meu. Que o espaço recebeu do antigo comerciante no local de nome José que, parece, já faleceu. O que me levou a legalizar uma planta e construir foi que a construção estava caindo e, por quatro vezes, fui assaltada pela facilidade de forçar as chapas de latas e adentrar ao recinto. Continuou, a senhora Elenice. No local, sempre ajudo aquelas pessoas de fora da cidade servindo, de graça, água gelada. E como não existe banheiro público eu, sempre, cedi o meu para todas as idades, principalmente, os da terceira idade. Pensem, quantas centenas de pessoas ficam horas e horas, por semana, na fila da loteria e eu as atendo com o maior carinho. Em outra cidade, com certeza, cobrariam para usar o banheiro e venderiam a água. Fui acusada de vender drogas e que o meu banheiro servia como motel. Já recolhi provas suficientes para acionar na justiça quem falou e continua falando. Não estou sozinha. Como podem falar essas coisas se o meu horário de fechar não passava das 20h30min horas! Em frente tem a Padaria do Márcio, com gente entrando e saindo, que sempre está sentado na sua porta ou mesmo no banco vizinho ao meu local de trabalho. Qual foi o dia que a Polícia Militar me abordou? Que apresentem um só BO. Diferente da senhora Amélia Prates rodou a cidade com um abaixo assinado, eu não precisei sair do meu trabalho porque as pessoas vieram me dar o apoio e assinaram.O que leva uma pessoa a agir como a senhora Amélia Prates! Tenho apoio de pessoas que acompanham a minha vida e sabem que sou de família humilde, mas, honesta. Não tenho tempo de estar preocupando com o sucesso dos outros. Ao final, tenho certeza de que irei continuar no mesmo local recebendo os corjesuenses e turistas e, também, para continuar ajudando a minha família. Mas, que interesse tem essa senhora Amélia Prates em querer me tirar os meus direitos conseguidos através de meios legais? Se ela tem alguma bronca com o prefeito que vá em cima dele que foi muito amigo e humano ao assinar um Contrato de Comodato em 2014 que tem como uma das testemunhas o senhor Reinaldo Cardoso Gomes proprietário do Posto Triângulo. Não é justo iniciar um movimento e ficar pelas redes sociais falando do que não existe. Já fomos à presença da Promotora de Justiça Doutora Thalita Célia Nascimento Toledo e apresentamos uma farta documentação. Estou aguardando o que a Doutora Promotora tem a dizer. Mas, não recuarei um milímetro em defesa dos meus direitos adquiridos pelos caminhos legais. Finalizou a senhora Elenice: está bem claro no Contrato de Comodato. Estarei usando o local por dez anos,depois a benfeitoria passa a pertencer ao município e,a partir de 2024, pagarei um aluguel como é feito na Rodoviária”. 

Depois da entrevista, foi nos dado o direito, com exclusividade, de tirar cópias de todos os documentos que foram analisados pelo Jurídico da Tribuna Mineira que entendeu ser, mais do que necessário, levar ao conhecimento da população o que continua acontecendo. Aqui mostramos as verdades e estaremos acompanhando este caso até o final e, se necessário, for dar toda a assistência necessária para que os documentos legais sejam respeitados. 
  














Centenas de pessoas,também, estão a favor da obra e reconhecem como legais os documentos acima,principalmente, os da prefeitura e do CREA. Eis algumas pessoas que apoiam a senhora Elenice. 




























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